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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Daquelas que jamais serão entregues #2

Eu acabo rindo de mim mesmo, sempre. Que bom isso, eu acho. Aprendi várias lições muito valiosas por esses dias de inverno, como sempre ter um casaco extra na mochila, uma barrinha de chocolate caso dê fome, não tomar mais refrigerante e aderir a uma vida saudável, a perdoar os outros, ser uma pessoa melhor e a ter coragem, seja para solar uma canção que fale daqui que eu acredito - amor - ou de roubar um beijo. Superei muita coisa por entender que eu nunca vou e nem quero ser o que os outros pensam, mas sim, aquilo que EU quero ser. Parece meio idiota isso, eu sei, mas eu me perdia facilmente numa névoa venenosa de algumas pessoas, tentando ajudar, eu acabava me forçando a ser uma coisa que eu não queria. Hoje me assusta o fato de enxergar de fato como essas pessoas são, feias. A sensibilidade está mais aflorada, pelo que eu sinto. Tenho notado nunces mais sutis das pessoas, sentir suas energias e quase saber o que se passa com elas. Falta de interesse, falsidade, mentira, amizades, carinho e sonhos. E verdade seja dita só tem uma pessoa com quem eu consigo conversar e sentir um turbilhão de coisas boas. Estranho não, é?
Abri meus olhos e fechá-los é a última coisa que eu pretendo fazer, agora à luz desses novos tempos, desse novo eu, dessas tantas coisas que eu desejo e vou viver. Tudo está realmente em harmonia e paz... Não completamente, porque daí seria bem ruim, pois não teria nenhuma adrenalina ou emoção, mas no geral estou feliz. Só ficaria mais feliz se nossos rumos colidíssem de uma vez formando uma só estrada. É o que eu sinto. Mas será que você também sente isso?
Fantasio com plumas e tulê, com músicas e lugares, com você e nada mais. Um tanto quanto demodê pra hoje em dia, eu bem sei, estou beirando quase a adolescência, mas a vontade é tamanha que chega a doer no peito o desejo. Não pretendo cometer os mesmo erros do passado, por isso sossego minh'alma, e apenas espero pelas conversas madrugada a dentro, dos sorrisos, do seu timbre que faz cócegas no meu ouvido e das broncas que você me dá às vezes porque como besteiras demais. Dou risada. Que bom, pra quem antes chorava a toa, rir de tudo é ótimo. Estou com os pés no chão, acredite, mesmo que em mim haja uma vontade louca de voar até você e me encontrar dentro desses olhos que tanto busco em sonho. Fazes-me falta.
Eu bem sei que os finais felizes não existem, então, será que você se importa de compor comigo um início e um meio extravagantemente feliz? Assim, quando o fim chegar, não teremos o pesado fardo dos "achismos" das "incertezas e medos" e das "desilusões", teremos somente a leveza de um sentimento puro, a construção de uma vida, que deixará mais branda a hora da partida. E tudo terá valido a pena, pois haverá sentimento e uma bela história para se contar. Haverá amor e nada mais.

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