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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Daqueles gritos na imensidão #5...

O dia hoje amanheceu solar... Comum calor típico primaveril, chegou atrasado e de forma repentina, mas com a loucura do tempo, não me espanto. Certamente  reclamarias do calor. Almocei lasanha. Tem sido um verdadeiro duelo entre mim e os ingredientes, para tentar chegar perto do sabor que suas mãos faziam com tamanha maestria. Preciso praticar mais. Deves saber das mudanças todas acontecidas por esses dias. Novos ares. Eu precisava disso. Sinto-me leve. Às vezes, nos anestesiamos para suportar algumas coisas dolorosas e com isso não percebemos muitas outras coisas que acontecem ao nosso redor. Só percebemos quando o copo está totalmente cheio e fica impossível engolir. Caminhos tortuosos que nos ensinam.
Esses dias lembrei muito de ti... Como pode? Existe tanto amor em mim que chega a doer. E eu que achava balela quando alguém falava que o amor dói. Ledo engano. A gente é tão ingênuo, né? Inclusive em se tratando de outras pessoas. Não vou perder tempo falando delas, porque elas não merecem isso, são dignas de pena...
Tô naquela correria costumeira e mesmo assim te encontro em vários momentos do meu dia. Seja em uma flor, seja em meu coração impregnado de ti. Encontros felizes, respiro em meio a selva de concreto.
Esse dia que ta chegando, vou passa-lo todo fazendo arte. Sinto que, diferente das outras pessoas que enxergam na arte uma fuga, encontro na arte o momento em que me lembro que existo, sei que é tudo que me faz sentido. Eu em "arte" simplesmente sou. E é maravilhoso. Parece que de certa forma fico mais próximo de ti e de quem eu amo. Laços de amor. Mas isso já sabias não é mesmo?
Será que te encontrarei nesse dia?
Não existem telefones por aí, mas será que há barcos, carros ou algum meio de transporte que possa te trazer até aqui? Só por alguns instantes... Esperarei...