Chove lá fora e aqui.
Pela primeira vez o mundo chorou e comungou da dor desse pequeno. Pela primeira vez o silêncio preencheu o espaço com a força arrebatadora de um sentimento. Com o peso nos ombros, de um casado verde escuro carregado de história, começamos a redesenhar a história do pequeno. Ele não estava tão só.
Chove. E não, não estava pingando na sala.
Choveu dentro dele.
E pela primeira vez ele terminou leve, deixando o peso e a amargura para trás, varrendo os amores, os temores e começando do zero. Sem se arrepender.
Rasgou a pele, rompeu a barreira à caminho de primavera.
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Fazia tempo que não ganhava um presente espontâneo, geralmente ou me presenteio ou tenho que dar diretas quase implorando por um mimo, e ontem Gisele me presenteou com livros, programas e lencinhos, um casaco, e um novo caminho pela estrada que trilhamos juntos - novamente. Obrigado!
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