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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Só...


Não demora, eu vou estar de volta, porque voltar sempre acaba sendo a melhor saída, o melhor caminho, a minha certeza. Às vezes, me sinto preso em um labirinto e sempre acabo encontrando aquilo de que eu tanto quero fugir. Não demora. Como se algo estivesse errado, como se o curso escolhido pudesse ter outro desfecho, como se...  E se? E se a bela adormecida tivesse escolhido dormir o máximo pra poder ficar acordada o resto da vida? Se o João tivesse deixado uma trilha de pão propositadamente, pra não ter de voltar para casa com sua irmã? Acho que tudo no mundo é um grande ‘e se?’.
Não sou pessimista ou um daqueles fatalistas, menos ainda um desses filósofos de banheiro, só pondero os fatos, peso, repeso, analiso custo e benefício. Vale mesmo a pena fugir disso? Se quanto mais eu corro, mais eu me aproximo de... Não demora muito...
Quiçá outra escolha, outra forma, outro, outra... Estou me aproximando novamente, e isso é comum... Meus dias tem sido iguais, numa rotina frenética de correr, cair, voltar, falar... Verbos não conjugados, no infinitivo, e  que pela ideia de infinito me assustam com essa constância de re – viver, fazer, descobrir – E Hoje eu só queria sair, só, fugir de mim um pouco... E não demora!

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