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quarta-feira, 18 de março de 2015

Desejo...

Dizem que o fogo purifica... Então pelo fogo vou purificar o sentimento que por tanto tempo me alimentou. São mil as histórias que posso contar que tomariam um dia inteiro e ainda não teriam se findado. Naquela carta incerta, que repousa em meu baú, jaz o derradeiro sentimento expresso em palavras, e que quiça seja a única vez que tenha sido expresso.
Sentei-me com minha irmã e conversamos por horas sobre coisas da vida, até que casualmente isso veio a tona. Tomamos café e debatemos as possibilidades de ser ou não ser, e eis que surgiu a questão. Será que vale? Tantas palavras foram ditas, criadas e recriadas para contar, que não caberiam em um dicionário. Quem sabe um livro, ou uma trilogia? Assim poderia deixar tudo guardado dentro do baú para quando o tempo tiver corrido e a idade já estiver pregando peças a minha memória, eu ter a lembrança impressa de parábolas da minha juventude.
Pois é... Talvez eu guarde a trilogia. Mas preciso me livrar de algumas coisas, e só o fogo poderá purificá-las para que nada de ruim reste.
Desse modo só me resta que a senhora dona do fogo, purifique e descarregue esse sentimento para que o mal não seja mais feito, para que o escuro se ilumine por suas chamas e que a justiça possa se fazer presente pelos caminhos.
Se Oroiná me der sua bênção, me permito a purificação. Que as chamas se propaguem pelo ar e consumam todo esse excesso emocional, para que o desequilíbrio não consuma o que restou.
Fogo.
Calor.
Luz.
Renovação. É o que desejo a mim nesse momento. O bem, é o que desejo a você. 


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