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domingo, 6 de abril de 2014

Bruma...

Quantas vezes você vai me deixar da meia volta? Quantas vezes você vai me fazer mudar de ideia e dar meia volta? Porque eu não consigo mais falar, eu nem consigo pensar direito... Não sei se deixo que você me salve ou se simplesmente me permito afogar. E mesmo com todo esse caos instaurado dentro de mim eu ainda espero que você consiga ver além dessa bruma, dessa barreira na qual eu me escondo. Sinto que estou caindo e tudo que eu consigo desejar nesse momento é que você coloque seu braços ao redor de mim para que eu me sinta em casa novamente. Eu olho ao meu redor e vejo o mundo desmoronar, por consequências das minhas escolhas do passado, e no presente eu tento consertar, sem enxergar o futuro adiante. Sem planos, sem projeções nem expectativas eu vou caindo sem saber nem querer mais sentir nada. Mesmo assim eu prefiro me esconder, porque assim eu sangro sem machucar você. É mais fácil me deixar ir... Estou fazendo de tudo para que você não me veja, para que você não consiga ver essa verdade em que estou, mas tudo está confuso que ao mesmo tempo em que me escondo, rezo para que seus braços me encontrem, me segurem nessa queda e me sinta em casa por mais uma vez. Um abraço cura tudo, e o seu abraço exerce um enorme poder em mim. Eu nunca antes me abri, nunca antes amei ou me permiti amar, mas você então chegou e me abraçou e tudo se transformou naturalmente, mesmo eu sabendo que seria melhor você me deixar partir. Queria poder ser uma máquina, mas na verdade eu sou humano, sou frágil por trás da bruma, porque enquanto o som da solidão me acompanha, eu danço em meu quarto, eu canto até conseguir dormir desejando seu abraço para me fazer sentir em casa mais uma vez.

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