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sexta-feira, 28 de março de 2014

Abraço...

"Um abraço cura tudo"
E talvez seja verdade... Quando é verdadeiro, recheado de sentimento, os corações ficam alinhados e batem em sintonia. Numa melodia que só eles conhecem. E cura. Perceber a canção e coreografias contidas entre o enlace de dois corpos, ou mesmo a força contrária que puxa um dos braços, fazendo com que seja um meio abraço, nos deixam leves.
Um abraço por dia é a dose que eu preciso para meu tratamento, sem preocupação com a super dosagem, contanto que seja de verdade. Eu abraço a mim, eu abraço você, eu me reconheço em seu abraço mas temo que eu não mais me perceba.
Leve!
Um abraço... É o que eu preciso. O resto é bônus do universo!

Vem... Canta e dança comigo esse abraço!

sexta-feira, 21 de março de 2014

reticências

Passar a vida fugindo parece a saída mais fácil... Simples... sempre na estrada, conhecendo lugares... Não criando vínculos, sempre num recomeço, do zero sempre... Mas porque? Isto está melhorando? Você sente-se o mesmo? Isso facilita alguma coisa para você? Acho que encontrastes alguém a quem culpar... Agora é muito tarde, está noite e precisamos dormir para continuar a fugir amanhã cedo.
Mas sabe, acredito que somos um, mas não a mesma pessoa, e embora o gosto ruim que sinto na boca me faça querer outra coisa, outro sabor, insisto, mesmo que antes o gosto tenha sido doce e sensível, sei que precisamos sentir esse sabor novamente, mas com tudo de cabeça para baixo nos machucamos com isso. Eu poderia facilitar e fugir, ninguém notará a falta daquele menino no fundo da sala, todos riem dele mesmo, ninguém o quis ouvir, exceto você. Fugir não é o melhor agora e por mais que tudo esteja mecânico, que meu coração não esteja batendo em meu peito, eu quero mostrar o quão fluida, linda, leve e simples a vida pode ser... Não somos a mesma pessoa mas nos completamos, e mesmo agora sendo tarde da noite, eu peço para não fugir.


segunda-feira, 17 de março de 2014

caos...

,edadrebil a rartnocne redop oreuQ
.revohc ós ecerap odut ,açebac ahnim ad oãsufnoc an sam ,osnep euq o ralaf ed ,res ed
oreuq uE
.amrof artuo ed ednetne êcov e omur ortuo amot odut sarvalap me otob odnauq sam ,oma et euq rezid
...osufnoc átse oduT
soN
.aicnâtsid a oreuq oãn ,laossepmi o oreuq oãn euq olaf ue e somet euq saçnerefid sad ortned somatelpmoc
!adiv é ,ogoj mu é oãn ,oãN
odaçnava ajes ue zevlaT
!?etnemavon êcov ertnocne ue mim arap siam ocuop mu rahlo ue es ebas meuQ .odibecrep ahnet oãn e odaçnava ajes ue zevlaT
euq ieS
...oralc rezaf em odiugesnoc ahnet oãn ue zevlat e ,ednetne em e ecehnoc em méugnin euq od rohlem ,êcov
.oma uE .êcov rop otnis ue euq od azetrec a ahnet êcov euq oreuq ós ue saM
.átse odut euq me açnugab asse ramurra riugesnoc osicerp óS
...egnol átse odnauq roip acif E .ogimoc recetnoca airedop euq asioc roip a e rohlem a é êcov miS
.soac essen odnazinagro em uotsE ...rednetne rezaf em oãn rop eplucseD
.açebac ahnim an adnia levácifissalcni átse oduT
.soac o moc rabaca a raduja arap etsab otnemitnes esse euQ ojesed E .'otium oma ue' ogid aroh roP

quarta-feira, 12 de março de 2014

Lentes...

Tudo não era como eu estava enxergando. Despi meus olhos das enganosas lentes, para poder perceber a realidade real, não a realidade embaçada que as coisas estavam. Mesmo que eu teimasse em dizer que eu via e sentia o real, era pura enganação, puro conforto. Escondido pelas lentes... "Você adora esse joguinho" Essa palavras pularam para fora da minha boca, sem eu perceber, num rompante tão extremo que lançou as lentes para longe dos olhos. Três letras vieram em resposta, três letras que doíam nos ouvidos como o mais doloroso grito de dor. Sim. Era só um jogo. Casual, ao bel prazer... Eu estava sem lentes, mas sera que ele também estava? Tudo estava sem presença de sentimentos, não de minha parte. Naquele instante tudo clareou-se como um amanhecer. Toda a dor, toda a mentira, toda o egoísmo chocaram-se em meu corpo. Sim. E o que será que foi verdade? Não sou masoquista, odeio sentir dor, e perceber que toda aquela teia teia era tecida com o fio do sofrimento, olhei ao redor, arranquei aqueles fios e queimei-os na fogueira das ilusões perdidas. Alguém que te machuca e faz sofrer não pode querer-te o bem... Seus olhos estavam vazios... não conseguia mais ler seu olhar...
E nas cartas estava prescrito, nos sonhos haviam me dito, e a sagração da profecia fez-se real. Nesta vida não mais juntos, tudo estava perdido. Não foi como nos contos de fadas, ou nos filmes de romance, os mocinhos não terminaram felizes para sempre... Acabou com o 'até que a morte os separe'. E ela separou... Com um golpe certeiro. Meu coração não está mais comigo, minhas memórias confundem-me, e minha cabeça dói... Perdemos. Sim. Essa foi a resposta. E eu com um rio vertendo dos meus olhos fitei analfabeto aquele olhar que minhas memórias teimam em dizer que eu conheço. Não sei mais. A maldição estava concretizada. Quiça em outra vida tenhamos força para acabar com isso... De outra maneira.Você escolheu o 'sim' e eu escolho o 'não'.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Iluminado...

Já faz um certo tempo que as sombras não me assustam mais. Na verdade a luz tem as mantido longe de mim. Embora eu saiba que onde há luz sempre haverá sombra, sei que ela só será grande e me assombrará se assim eu permitir. Tudo depende do ponto de vista, da posição em que eu me colocar. Não pretendo me encolher para deixar a sombra menor, eu já fiz isso e não é legal, porque quando você decide levantar dói. Então manter-me-ei em pé, forte e perto da luz. Espero que essa luz não me cegue e sinceramente desejo que vocês também permitam que essa luz ilumine tudo ao seu redor. 
Que papo mais estranho, esse texto todo parece uma descrição de alguém que morreu ou pior de uma daquelas pessoas que querem convencer as outras que sua religião é melhor. Não é nada disso. Se você quiser parar de ler agora fique a vontade. 
Só estou colocando em palavras algumas vãs constatações que tive por esses dias. Sabe, tudo isso começou quando alguém me perguntou se eu estava amando. Eu respondi que sim, sem pensar muito e retruquei querendo saber o porque da pergunta. A pessoa me disse que era porque eu estava mais 'pra cima' mais 'feliz' 'com uma energia boa'... Eu sorri e disse que realmente eu me sentia assim e que esse motivo era que eu estava amando, a mim mesmo. Eu sei, com certeza alguém já deve ter vomitado com essa ladainha que tô escrevendo... Fato é que essa verbalização me fez enxergar a luz. E eu nem precisei de uma experiência de quase morte para isso! 
Estive quebrado por muito tempo e por várias vezes saboreei o gosto de um solitário suicídio em meu quarto, mas isso não era legal. Então tive a opção de permanecer assim ou mudar, e mudei. Peguei uma faca e toquei carinhosamente meu coração. Patético né?! Bom é isso eu me suicidei. 
Tá é mentira eu não fiz isso até porque esse texto seria "ghost" demais... Dei-me asas, dei-me a chance de amar, dei-me a gota de vida. E agora todo o passado ficou nos recortes de papel guardados nas sombras, porque não posso me livrar dele assim daquilo que fez-me ser o que sou, mesmo que não seja bom nem perfeito (o passado e eu agora) mas estou novo, pronto para provar todos os sabores, com moderação, porque não pretendo engordar... Sem planos... Sem projeções... Iluminado e leve, quem quiser que venha! Putz isso ficou enjoativo, credo, quero dizer sério que alguém leria essa baboseira? Bom só o que é a verdade. Então...

domingo, 2 de março de 2014

Quebra-cabeças...

Num quartinho de ilusões, entre o frio, livros, café, memórias e canções eu acredito finalmente ter enxergado toda a verdade por trás das fotografias. As imagens se acumulam entre o pó da minha casa como um enorme quebra-cabeça inacabado, com peças que não servem... Que não se encaixam. Contemplo esse mosaico que enche tudo em volta e sigo com tempo, com calma buscando perceber como eu posso encaixar as peças... Será que é possível? Como eu não conseguia ver tudo isso antes? Agora está muito mais claro o porque desse joguinho todo. Organizar. Inserir. Entender, sem pressa o porque das coisas e o que sinto. Faltam peças... Será que as joguei fora em algum momento? Não lembro... Hora de varrer o pó para longe, limpar tudo e arejar a casa e quem sabe começar um outro quebra-cabeças? Mais uma xícara de café, sem planos nem expectativas dessa vez. Sem dor também. Encontrei a primeira peça, mas ainda não entendo porque vejo minha imagem nela... Ok, vamos lá então a procura das peças seguintes!