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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Só Pequeno...

E se eu não acordasse amanhã de manhã?
Tenho um desejo mórbido, sombrio que repentinamente apareceu. Seri ótimo, seri fácil, seria justo!
Desejo a morte, como um derradeiro beijo poético descrito por Shaekespeare, que me levaria direto para o mundo novo, talvez em um sonho, talvez em vida...






quarta-feira, 9 de maio de 2012

Hoje

 E se eu não acordasse amanhã de manhã?
Tenho um desejo mórbido, sombrio que repentinamente apareceu. Seri ótimo, seri fácil, seria justo!
Desejo a morte, como um derradeiro beijo poético descrito por Shaekespeare, que me levaria direto para o mundo novo, talvez em um sonho, talvez em vida...
Eu sempre me preocupando, sempre ajudando, sempre querendo o melhor para os outros, sou jogado num abismo de esquecimento e incertezas por todos aqueles que me rodeiam... Não quero mais! Quero dormir! Quero voar em sonho sem que minhas asas sejam imobilizadas... Ninguém me entende, ninguém nunca me entendeu, é mais fácil me culpar e apontar meus erros do que minhas qualidades, que começo a desconfiar ter. Raios caindo na minha cabeça, enquanto a escrita se torna meu para-raio!
Desejo uma bebida fatal, que me leve em sonho...
Quero voar...
Quero acreditar em milagres!
Quero acreditar que ser feliz é possível...
Mas hoje não! 

terça-feira, 8 de maio de 2012

Tenho medo das noites frias... Nunca gostei muito delas. As noites geladas, quando o vento corta a pele como uma navalha afiada, são aquelas que mais medo me causam... Sempre que elas aparecem, trazendo no ar um prelúdio receoso, temo que algo ruim aconteça. Antes, levaram pessoas de perto de mim, romperam laços com sua lâmina breve.
Quando elas aparecem, fico... Ali... Olhando para o horizonte desejando mais um dia de sol, ou quem sabe uma fagulha que quebre a escuridão glacial. Tenho medo dessas noites...


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Só...


Não demora, eu vou estar de volta, porque voltar sempre acaba sendo a melhor saída, o melhor caminho, a minha certeza. Às vezes, me sinto preso em um labirinto e sempre acabo encontrando aquilo de que eu tanto quero fugir. Não demora. Como se algo estivesse errado, como se o curso escolhido pudesse ter outro desfecho, como se...  E se? E se a bela adormecida tivesse escolhido dormir o máximo pra poder ficar acordada o resto da vida? Se o João tivesse deixado uma trilha de pão propositadamente, pra não ter de voltar para casa com sua irmã? Acho que tudo no mundo é um grande ‘e se?’.
Não sou pessimista ou um daqueles fatalistas, menos ainda um desses filósofos de banheiro, só pondero os fatos, peso, repeso, analiso custo e benefício. Vale mesmo a pena fugir disso? Se quanto mais eu corro, mais eu me aproximo de... Não demora muito...
Quiçá outra escolha, outra forma, outro, outra... Estou me aproximando novamente, e isso é comum... Meus dias tem sido iguais, numa rotina frenética de correr, cair, voltar, falar... Verbos não conjugados, no infinitivo, e  que pela ideia de infinito me assustam com essa constância de re – viver, fazer, descobrir – E Hoje eu só queria sair, só, fugir de mim um pouco... E não demora!

terça-feira, 1 de maio de 2012

DÉSIR


Alors, j'ai mis ma tête dans un cadre parfait pour mes illusions. La lumière a ouvert lamaison de la petite, il voulait partir. «Si j'avais su ce que je sais»Entre rêves et les désirs, les amours et de passions, de rencontres et d'adieuxla viedouce petite est composé d'un flux lourd et constant, douce et attentiveTourbillon à travers une obscurité absoluefort de chanter notre chanson, vous vous souvenez? Orascomme un masque, le miel, je vous prie vraiment petiteRappelant les événements quimène éventuellement à une sortieune lumière, l'apothéose poétique ... Vous voulezchanger le mondenous aider tous à dire des choses à vous sentir rassasié et d'être heureuxLe petit qui n'est pas fragile, dansant sa profanation à la recherche d'une lumière ...

(kaio gomes bergamin)