Total de visualizações de página

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Corpo Atuante...

Esse post vem com o objetivo de compartilhar com aqueles que possivelmente leiam este singelo blog, a música que entrou na vida do pequeno, e consequentemente minha e da CAC.

Durante um ensaio, a Cac disse: Coloque uma música para a gente fazer a preparação inicial...

Por graça do destino tocou Maybe this Time...

Então por termos nos afetado tanto com a melodia e com a voz que canta, nos prendemos a ela mesmo sem saber sua tradução. Quando pesquisei o seu significado e enviei para a Cac, foi unânime: Ela faria parte do Pequeno!

Maybe this Time

Maybe this time, I'll be lucky
Maybe this time he'll stay
Maybe this time, for the first time
Love won't hurry away

He will hold me fast
I'll be home at last
Not a loser anymore
Like the last time, and the time before

Everybody loves a winner
So nobody loved me
Lady Peaceful, Lady Happy
That's what I long to be

All of the odds are, they're in my favor
Something's bound to begin
It's gonna happen, happen sometime
Maybe this time I'll win

'Cause, everybody, they love a winner
So nobody loved me
Lady Peaceful, Lady Happy
That's what I long to be

All of the odds are, they're in my favor
Something's bound to begin
It's gonna happen, happen sometime
Maybe this time,
Maybe this time I'll win

Talvez Desta Vez

Talvez desta vez, eu terei sorte
Talvez desta vez ele vá ficar
Talvez desta vez, pela primeira vez
O amor não vá embora rapidamente

Ele vai me segurar rapidamente
Eu estarei em casa finalmente
Não serei mais uma perdedora
Tal como a última vez, e a vez anterior

Todo mundo ama um vencedor
Portanto ninguém me amou
Senhorita Pacífica, Senhorita Feliz
Isto é o que eu desejo ser

Todas as chances estão, elas estão a meu favor
Algo está determinado a começar
Vai acontecer, acontecer alguma hora
Talvez desta vez eu vá ganhar

Porque todo mundo, eles amam um vencedor
Portanto ninguém me amou
Senhorita Pacífica, Senhorita Feliz
Isto é o que eu desejo ser

Todas as chances estão, elas estão ao meu favor
Algo destinado a acontecer
Vai acontecer, acontecer alguma hora
Talvez desta vez,
Talvez dessa vez eu vou ganhar
 
 
 
 
Alguém também se identifica com a letra???

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Caminhada...


Embora o frio estivesse assolando estas altas terras, nosso pequeno mantinha-se aquecido e protegido. Resolvemos algumas questões de produção e relatamos momentos em que, durante a semana nos sentimos ‘pequenos’ e ‘máscara’.

O ensaio foi pulsante...

Meu coração (meu?) acelerou em diversos momentos... E percebi a presença mais incisiva desse pequeno, como se ele passasse a interagir na cena por vontade própria, sem que eu tenha que ‘interpretá-lo’.

Dancei...

Foi marcante... Duas danças extremamente distintas, tendo somente a música como elo... Desvairo e Pose... não tinha percebido a sutileza entre elas... Foi bom dançá-las com essa consciência cênica mais viva... Analisando bem, acho que criamos uma nova modalidade de dança: Exótica! (risos)

Senti...

Tudo foi mais forte, mais vivo, foi diferente, mas não desconhecido, complexo não é ‘meu bem’ acredito que seja essa a complicação presente em sua vida... Tudo ganhou um significado novo, intenso e real. Houve uma exploração maior dos elementos cênicos acarretando assim a maior assimilação e compreensão da dramaturgia texto e dramaturgia corpóreo-vocal.

Cantei...

Tem sido extremamente fascinante a possibilidade de cantar com o pequeno, não que eu nunca tivesse cantado antes com outro personagem, mas com o pequeno é diferente... Cantamos com o corpo, com a alma... É algo que transcende o limite material! Canto sem preocupações com tom e afinação... CANTO somente e de meu corpo (meu?) irradia essa canção como se a partir daquele momento a vida começasse, como se nada mais importasse, como se aquele fosse o mais próximo que ele pudesse estar da felicidade, de sua paixão!

Explode... Canto... Explode... Dança... Explode vida enfim!
Liberdade...

PEQUENO - Mas ficou, e acredito que sempre ficará, aquela saudade, de quando a vida era mais fácil, mais simples... Dos olhares, dos passos, do som dos sorrisos sinceros, sem preocupações... Das luzes que sobre nós revelava a felicidade de ser e estar, de puro sentimento... Vou guardar comigo... Juntar tudo isso e colocar em meu peito, no espaço aberto, já que quando partiste, levaste uma parte de mim... As luzes se apagam enfim e a porta se abre. Caminho... Pequeno novamente... (cresci?)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Impressões...

Esse post está sendo escrito como uma forma de desabafo... Talvez distante do pequeno, talvez mais próximo dele, talvez um entranhado grito não fingido, louco, surdo para as atrocidades do mundo.
Como o ser humano pode ser tão cego para as coisas que acontecem ao seu redor? Como podemos pregar valores, ditar normas e formas de ser e estar se não as cumprimos? Cumprimos com o que rezamos? daríamos a outra face?

Já estive em situações em que o mundo - as pessoas - me ignoravam, falavam mal de mim e rascunhavam no rosto tortos sorrisos, e acredito que de certa forma ainda passo por isso...
Mais um na multidão...
Enxergando além dos meus olhos, sentindo além da alma, que sôfrega sonha com dias melhores...
Escrevo o que sinto, o que sou, o que vivo e como me sinto diante de... Talvez estejamos tortos, talvez quebrados, talvez não tenhamos percebido que construímos as cidades com seus prédios para ficar no alto e protegidos, mas nos esquecemos das paredes, e cada vez mais nossa vida é exposta como um gigante reality show onde ninguém ganha, só perde! Palavras... Palavras, apenas...
Talvez... Sei que tudo é um grande talvez, se a gente parasse um minuto, se nos permitíssemos...
Temos que nos conhecer, nós nem sabemos quem somos!
Por Deus como eu posso criticar e falar da vida dos outros se eu nem sei quem eu sou!
"Procuro, mas não enxergo o alvo, e calo o meu silêncio..."
"Quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida" de preferência livre de agrotóxicos e dos verdes olhares invejosos que na superfície de seu rascunho incongruente revelam uma repreensão, mas que no fundo desejam estar no meu lugar, ser como eu sou!
Quero alguém... Que me entenda... Mas tenho medo de não estar pronto. Quero alguém para cuidar de mim...
Eu sou a enigmática esfinge que devora quem não resolve o enigma, "sou aquele que sempre esperou que lhe abrissem a porta, ao pé de uma parede sem porta", e que encontrou em sua ARTE a dinamite necessária para demolir a parede social...
Caminho...
E hoje, mais autoafirmado do que nunca digo para o mundo: Dá licença de eu ser narciso comigo mesmo, sou o que sou, e sei que não vou e nem quero agradar ninguém, quero sempre ser o melhor, não o melhor entre os outros mas o melhor de mim! Fica então a lição do dia: Conhecer-se, descobrir-se, permitir-se, ser sempre o melhor de sí, sem prejudicar os outros!

SOU KAIO ARMANDO GOMES BERGAMIN, ATOR, ARTISTA que poucas pessoas vão morrer conhecendo!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

pequeno... Em Breve!

'Ah meu bem...' não nos cansaremos de citar a máscara, né Cac?!

Por entre o frio e a solidão nasceu nosso pequeno CAC!!!!
Tão só ele estava, cercado de promessas vãs, de sonhos de outras pessoas, preso em um cárcere mascarado... Da libertação surgiu a nossa música...

PEQUENO - Eu ouvi, pela primeira vez a nossa música desde... Então com uma alegria dilacerante que explodia por meu corpo cantei e dancei como se o passado nada mais fosse do que um triste pesadelo de uma noite mal dormida. Cantei! E como em meus sonhos você apareceu sorrindo para mim, esperando por mim... 'surpresa'!!!!! E pude me sentir completo, como a muito não me sentia... Minha vida começa agora, do zero, começa com você!

KAIO - Como que guiado pela força desse pequeno, a voz rompia as barreiras corporais... reverberava pelo corpo. Cantamos, pequeno e eu. Embora o som da música estivesse alto, nossa voz tornou-se mais forte e mais alta... Estávamos além das lágrimas... Talvez, eu Kaio, estivesse mais próximo de chorar, mas o pequeno não... Alegria... 'Se eu soubesse tudo que sei', buscaria ser feliz como fui por aqueles dois minutos de canção. quisera eu, que todos pudessem ser sempre feliz assim. Não eu não me arrependo de nada! E lá estava a Cac, materializando o desejo de reencontro do pequeno... Paixão... Não como na última lembrança...
Cantamos...


Embora eu tenha achado o ensaio de segunda-feira a noite bastante frustrante, para Cac foi bom por ela ter percebido detalhes 'tão pequenos'  que deveríamos trabalhar, tanto com interpretação como em material de cena. Na terça-feira, quando o pequeno nasceu e engatinhou foi muito mágico e cansativo também. O Abraão assistiu o ensaio, mas infelizmente ele pegou um momento em que a música estava baixa e durante o ensaio vozes gritavam "SETE, OITO!" seguida por sons semelhantes aos filhos de Ganesh... No final a música não tocou, e foi bom dançar com a memória desse som, foi bom mesmo por eu ter que expressar somente pelo corpo a letra e melodia dessa nossa canção... dai eu derrubei a Champangne, olhei pra Cac e pro Abraão e falei: Gente foi uma merda, eu sei, derrubei a champangne no chão e acho que deu pra ter uma ideia... risos, porem embora exausto, eu continuei pois o pequeno era o gás que me erguia... Dancei... Conversamos sobre o ensaio e foi legal a troca de informações, percebemos que o espetáculo funciona e acontece =D

As três coreografias são um desafio para mim... por serem embasadas em sentimentos completamente diferentes e que consequentemente modificam minha movimentação.

Existem outras considerações que agora não tenho como relatar... Existe ainda a tarefa que a Cac me passou, de escrever as ações dramáticas das cenas, que terei que fazer no decorrer da semana...

Estando sem seu par nesta história triste ele se desenvolveu ao som de seu coração e de quem ele realmente é. Valsou como uma criança que não tem medo. Bailou, e nesse bailar renasceu da prória força luz e fé... Rodopiou e enfrentou o mundo, varrendo o passado, pensando agora somente no seu futuro...



'as vezes relembrar o passado nos abre uma porta para o futuro' (kaio)



EM BREVE!

Le Destin du Petit

ou para os íntimos

pequeno